sexta-feira, 30 de abril de 2010

1º de Maio, dia do TRABALHADOR

Hoje é dia D...
De mais um dia D...
Com mais um dia D...
De sair de casa
De pegar um ónibus
De correr entre os carros
De corre para não se atrasar
De aguentar broncas de patrão
De rir em meio ao stress
De se stressar com tantos afazeres
De não ser reconhecido
De fazer o melhor sempre
De dar mais do que pode
De voltar para casa
Cansado(a) pedindo cama
De rir para cônjuge
Ou de sentar em um barzinho com amigos
Depois de um dia D
E hoje em fim o seu, o nosso dia D
Parabéns aos homem que movimentam o nosso mundo através de seu trabalho,
da sua força de vontade, de suas necessidades, de suas felicidades em poder ter a certeza que estão construindo (ou tentando) um mundo melhor!
Parabéns
Pelo nosso dia T....


Elaboração de última hora, mas feito com carinhos aos homens de bem!


Luiz Carlos Freitas
Calu

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um mundo sobre o papel

Em um simples pedaço de papel
desenho mais que um mundo
Um mundo colorido, desenho!
Todos sorrindo naquele pedaço de papel
Em instante me pego mentindo...
Sobre a mesa uma luminária rara
Presencia minha alma muda
Meu silencio mais ainda
Dentro do meu profundo nada passou de um instante.
Retorno ao desenho com empenho
Reponho o verde com desdenho
Aqui no meu mundo não tenho!
Faço filtrar toda água do oceano
Vejo o verdadeiro azul do céu
Refletindo-se sobre as águas
Não inicialmente tenho espanto
Há ponta do lápis desenha a palavra,
Delirando
E eu não ligo
Sonho com esse abrigo
Animais marinhos em ninhos limpinhos
Aves humanas poder inalar o puro ar
Frutos caírem do pá maduro
Caule com defesa, mais seguro.
Lápis mostra o mundo sobre o papel
Aqui o mundo é cruel




Luiz Carlos Freitas
Calu

´Mofo/teia





Tiro todo mofo...
como atrás de conforto
ao longo peço socorro
atos ás vezes de desgosto
sempre ao mês de Agosto

Tudo pelo bom gosto
mas ainda aceito restos
tenho como mérito
por ter dado créditos
aos meus débitos, incertos

Agora vou embora
ver teia onde mora
passando tudo a limpo agora
sentir cheiro de primavera
teias não há em minha janela

Logo vou eu atrás dela
pelo quadro de aquarela
entre a beleza de libélula
natureza com mofo/teia
continua ser bela.




Luiz Carlos Freitas
Calu

domingo, 25 de abril de 2010

São Jorge Guerreiro






Jorge sentou praça na cavalaria, e eu estou feliz porque eu também sou de sua companhia, eu estou vestido com as roupas e armas de Jorge, para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem, para que meus inimigos tenho olhos e não me vejam, e nem mesmo em pensamentos eles possam ter para me fazerem mal, porque eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge. Salve Jorge, salve Jorge...
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e espadas se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes arrebentem sem o meu corpo amarrar, porque eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge...
Salve Jorge santo guerreiro!!!




23 de Abril

Obrigado

Obrigado a todos que visitam esse humilde blog e que acabam se identificando com algum dos meus trabalhos!
Obrigado pelo carinho que faz com que esse homem fique preocupado e agrada-los mais e mais.
Obrigado sempre!









Luiz Carlos Freitas
Calu

domingo, 18 de abril de 2010

Saudades

Saudades



Na cabeceira da cama
Vejo você
Saudade toma conta
As horas não passam
Os desejos aumentam
No travesseiro teu cheiro
Desejo
O tempo me castiga
Maltrata
Mas me recompensa!
Dormi, sonhei
Na manhã seguinte
Acordei com você.



Luiz Carlos Freitas
Calu

Jardim

Jardim


Cheiro de capim-limão
Trigo que compõe o pão
entrego tudo em suas mãos
odor de jasmim
Flor de meu jardim]aflorece para mim
nas manhas sempre assim
Rosas amarelas
ainda quero elas
sempre lindas em minha janela
olhos querem ver
voce crescer e aparecer
da sacada
jardim ligeiro amanhecer.


Luiz Carlos Freitas
Calu

Lembrem-se

Lembrem-se



Minha marca quero deixar
Aqui ou acolá
Não quero ser esquecido
"Como um vento que passou"
Quero ser lembrado com amor
Autor de coisas boas
comovido com o ontem
Preocupado com o presente,
Hoje!
Quero todos sorrindo quando eu partir,
Afinal,
A minha vida não é aqui!
Estou passando...
Quero ser lembrado pelo meu sorriso,
Sempre,
Pelo meu olhar um tanto triste,
Mas olhando o intimo!
A minha voz mansa calada,
A minha vontade de realizar
E que não foi
Não tive culpa, me impediram!
Lembrem-se de mim antes de eu partir
Lembrem-se de mim ainda aqui
Presente, passado ao seu lado!


Luiz Carlos Freitas
Calu

Águas Claras

Águas claras


Vai chover,
estou olhando
quero ver
não vou perder
vem de longe
do horizonte
em minha direção
e me molhar, não!
Nuvens negras
carregadas de águas
claras
cobrindo as montanhas
gregas
já estão molhadas
e eu ainda nada.
Chuvas de céu
vens como véu
enxagar o meu corpo
ensaboado de mel


Luiz Carlos Freitas
Calu

Raízes e asas

Raízes e asas



Venho de um pedaço de terra
destinado a mim,
terra onde fui fincado
muda essa que criou forma
aflorando
e sem explicação enraizando
demarcando aquele espaço, meu!
anunciando mesmo esquecido
ali estarei sempre!
Então meus caules cortaram
deixando minhas raízes
Para voar aproveitou
semente minha com o ar
e em outro terreno germinar
Novamente enraizei
dessa vez mais forte
muda criou e assim foi...
A cada corte
vento semente minha levava
e mais um terreno marcava
e assim ia sempre
como se tivesse ganhando asas
e raízes lá ficavam
lembrando a minha estada
Raízes e asas.





Luiz Carlos Freitas
Calu




Fotos do google, montagem Luiz Carlos Freitas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Natureza x homem

Uma chuva devasta quase toda uma população deixando muitos desabrigado, feridos e mortos, dai é lançado uma pergunta: De quem é a culpa, da natureza que esta no espaço dela, do homem com sua ignorância, de quem é a culpa se há culpado?

Gente o que eu quero dizer é o seguinte, estamos vulneráveis sim, mais o que acontecem em muitas vezes é muito culpa do homem e todos nós sabemos disso, só não conseguimos admitir e a mudar!
Espero que tudo fique bem daqui para frente e que se abra a mente de todos!
Vamos fazer a nossa parte porque estamos ocupando um espaço que não é nosso, e sim da natureza!
Um bom final de semana a todos!


Luiz Carlos de Freitas
Calu

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Olhos lentos ainda atentos


Paraliso-me no tempo

meu olhar fica lento

no espaço atento

estrelas cruzam o Céu

olhos vêem sobre o véu

azul marinho ao léu

nada mas cruel

nada mais seu

estrelas voltam a riscar

o Céu de lá para cá

e meus olhos não viram passa

nada mudará

tudo mais tarde retornará

ao meu lento olhar

no espaço de Iemanjá

na ilha de Madagáscar

no solo que se criará

ao tempo de procriar

olhos lentos, ainda atentos!




Luiz Carlos Freitas

Calu