quinta-feira, 25 de março de 2010

caminhos a passa


Um destino traçado

por um caminho marcado

antes uma vida de dor, ardor

de sofrimento...

de nada

logo passado um caminho

há inclinar

para ela passar

encontrando bons amigos

passado também por caminhos

sofridos

pronto a lhe dar abrigo

e ir seguindo

o caminho a percorrer

para não cometer os erros

cometido.

vidas de experiências,

de exigências,

de caminhos...

Altos, baixos

quarta-feira, 17 de março de 2010

Recomeço






Tenho que ir!

Não tenho forças,

acabou

vergonha sinto

não quero...

tenho que ir!

Eu vou em busca

passo a passo

sem forças, eu vou,

chego

distancio-me de lá

estou aqui

tudo recomeçou...



Luiz Carlos Freitas

Calu

O que somos?









O que somos?


Uma alegria aflorada,


um rosto na multidão,


um gesto desfeito,


um corpo encontrado...


O que...


Um sorriso seu,


meu amigo, amigos,


alegria reunidas,


festas


o que...


Um olhar despertador

o luar iluminado,

sem vontade de chorar,

já chorando.


O que...


Eu quero

Que tenhas amor!







Luiz Carlos Freitas



Calu

Fuga de si mesmo





Lado a lado me distancio

mais ela esta lá!


Sempre me acompanha

querendo um toque meu

sempre querendo a minha alma

e eu correndo... com medo seu?



Uma hora a quero

outra me desespero, porque?

E ela é linda, pura...

Eu sofro choro,... não sei



E ela esta ali

pronta a me invadi

como posso ser duro

com algo que não me ver

no escuro?



A Luz brilha sempre

porque faço essa maldade?

Com a luz da felicidade.



Luiz Carlos Freitas

Calu

domingo, 14 de março de 2010

Confuso




Você é um mistério ainda confuso

ainda há caminho!

Passados presentes

em sua mente

queres me adornar

não dá

sou jovem para aceita

o seu fala

mas vamos lá

ainda há tempo

posso entender...

...você

não o seu modo...

de ser.








Luiz Carlos Freitas


Calu








Obs: Adornar = adonos = qualquer objeto que se aplica (em pessoa ou coisa) para ocultar ou disfaçar a vulgaridade ou simplicidade dela. embelezar, infeitar;

Pedra Icaraí




Todos os dias saio para trabalhar
tardes com trânsitos lentos
o calor é demais, quente!
Janelas abertas roubam
para dentro do carro
um pouco de vento
direto ao meu rosto
e me refresca
peço para hora passa
e logo chegar,
até que a vejo, linda
em tom enferrujado
com formato estranho
devido a tanto banho
se insinuando
parecendo um quadro,
lindo quadro!
Admirado eu fico,
Não me canso
banhada pelo mar,
encostada na avenida,
banhos a tomar,
pedra linda que me encanta
todos os dias
estará sempre ali,
na praia de Icaraí?
Luiz Carlos Freitas
Calu
Obs: Pedra Itapuca localizada na praia de ícaraí-Niterói - Rio de Janeiro

Divina vida





Diva, divina vida

olha como ela é

estima o topo da vida

tem que ser sempre ativa

vida, vivida vida

parece não parar, mais

o tempo passa

quero vê-la mais linda

e não olhar para traz

Diva, vida minha.



Luiz Carlos Freitas

Calu

Labirintos



Ando sem rumo
pelos labirintos do mundo
torpeço a cada passo
não me atraso
para onde?
Através de becos,
ruelas
ele se estreita
mas passa
como avenidas largas
respirando aliviadas.
A frente um túnel
escureceu...
longos esses laberintos
Luiz Carlos Freitas
Calu

Sede





Não quero água,

tenho sede!

Quero humanidade,

quero felicidade,

quero bondade,

quero o mais de mim,

quero o mais eu,

eu de você!


Tenho sede,

não quero água!

Quero o entardecer,

arco-íris aparecer,

Sol se põe,

raios brilhantes,

Andorinhas...

Não quero água,

tenho sede,

sede de amor...

Humanitário.



Luiz Carlos Freitas

Calu

Siga feliz (sugestão)


Hoje é dia de festa

"Não porque hoje é sabado"

Como disse Vinicius

sim porque é dia de confraternização

e "sinta a energia pairando no ar"

nessa casa de união

no meio do salão

organiza-se um festão

para esse povo todo

patrocinado pelo nosso patrão...

Siga feliz então...

Nesse dia de dar as mãos

Agradecendo a Deus a benção.




Luiz Carlos Freitas

Calu

terça-feira, 9 de março de 2010

Não quero







Não quero ser rocha, não
aguentaria as ondas do mar!
Não quero ser pedra, não
horas elas rolam sem destino!
Não quero ser água, não
estão evaporando, secando!
Não quero ser terra, não
por ela morrem os homens,
estão se matando, chorando!
As matas estão sendo queimadas
não quero nada
quero ser simplismente eu,
ainda sonhador,
ainda amando!
Luiz Carlos Freitas
Calu

Mal / bem feito





Vejo uma linda flor

Vou á direção da mesma

E há arranco sem dor


Lindas são as pétalas

todas de uma só cor

largas e amarelas


Começo a pensar no bem querer

Mal me quer, bem me quer!

Não satisfeito com a beleza

Destruída forçada


Arranco uma a uma suas pétalas

Pensei somente em mim

Naquele mal / bem feito

Todas as pétalas ficaram para trás



O fim foi mal

Doloroso mal me quer

Dei-me conta do feito

Do mal que não poderia ser desfeito.





Segundo final


Dei-me conta de que ela era perfeita

Que fui eu mais uma vez imperfeito

caule na mão

A cada olhada uma fincada no coração

E então...!





Luiz Carlos Freitas

Calu

O mesmo rio



Rios formaram-se em minha vida
uns negros
em épocas de tempestades,
outros
com águas cristalinas
em dias de primavera
uns ofensivos
maltratando a sua margem
outras calmos
cuidado de seus moradores,
dependentes.
Minha é essa vida,
Mas os rios formados,
é apenas um,
em fases.
Luiz Carlos Freitas
Calu

Escuro

Escuro...
Noites em dias nublado
fundo do oceano
mata fechada
rancorosa alma
afro-decendente, pele minha.
o inaceitável ida ao espaço
o nada.

Alma que cor tem?
Vemos o que queremos.

Luiz Carlos Freitas

Calu


Correndo


Ando com presa,correndo
Corro para dormir, anda
logo o dia estará ali
terei que sair, correndo
sempre...
Esqueço do café,
da benção de meus pais.
Em minha agenda, o dia corre
com ele, eu junto, correndo
os anos passam
e eu passei, correndo
não tive tempo
esqueci de mim,
de me olhar no espelho!
Corri tanto e nada contrui,
Envelheci, correndo.
Luiz Carlos Freitas
Calu

Paisagem de barro


Logo esta lá o ser pobre
bem perto ao lado sul,
longe ao lado norte
bem próximos seres nobres
lindos vão-se cobrindo os prédios
por uma paisagem de tédio
não há de haver mais remédio.
Olha aquele morro!
Antes de beleza natural
hoje mero carnaval
construídos vezes de pau
por um pobre animal
porque tens que viver e tal.
oh, vida natural!
Longe agora é o normal
arvores perdem lugar
por tijolos de barro
em pouco se tornando um bairro
naturalmente mais raro
futuramente não hilário
tornar-se-á paisagem...
De barro.
Luiz Carlos Freitas
Calu
O mundo esta dividido ente o belo e o impresionante, a culpa não é minha e nem é sua! A culpa é sim de todos nós.

Eu, meu inimigo.



Procuro todo tempo bons amigos
por toda estrada ando sorrindo
todo tempo muito forçado
tudo sempre muito regulado.
Meu olhar ficou marcado
por tudo vivido ao lado
nada criado nem esperado
Sinto-me triste
não confio ainda em mim
por tudo que passei hoje sou assim
Dividido em três partes,
Longo amargo, sozinho...
Um eterno desesperado.
Busco tudo com desconfiança!
Gostaria de encontrar uma lâmpada
faria um pedido
voltar a ser criança
com ilusões, esperanças!
Criando expectativas, mudanças!
Mais vivo com desprezo, preso.
Sou meu próprio inimigo
Luiz Carlos Freitas
Calu

Inserção





Hoje saio a buscar o amanhã,

não o conheço, o planejo

em mim sempre o desejo

nos olhos há o que vejo

nesse instante desespero


Quero logo encontrar

e o poder realizar, tocar


A hora não passa

mas o andar não para

sei que vai chegar

e não aguento esperar

então saio a buscar


Logo quero ver o sol lá

e cada vez mais longe estará

na estrada só luzes artificiais

me pego buscando as naturais,

porque esta demorando?


Preciso te encontrar

sinto-me feliz nesse instante

o meu hoje me faz atuar

o amanhã quero encontrar

e poder enxergar a luz do luar

também meus olhos estrelar

posso me apaixonar

logo assim que te encontrar.



Luiz Carlos Freitas

Calu



Obs: Inserção- Ato ou efeito de inserir(se)- introduzir, incluir, fixar-se, implantar-se.

Palavras









Locacidades astuciosas


leio pela cidade


testemunhando com maldade


palavras que não são verdade,


ouço!


Poderia ser surdo,


ler apenas lábios


sem retardos,


saberia ser mudo,


absurdo!


Ditaria com o dedo


palavras suas ditas


diminuto escassamente


destruindo sua mente


melogro a cada frase


destruo minha face


com sua fala palavrada


armada.


Luiz Carlos Freitas
Calu