sábado, 27 de fevereiro de 2010

Saia Rodada



Saia rodada



Saia rodada da morena bonita
seu sorriso ninguém imita,
vai rodando na avenida
atráz da escola de sua vida,
vai rodando sempre
pelo seu samba até o fim
samba esse que homenageia
a mulata bonita com sua saia rodada
que não fica parada.









Luiz Carlos Freitas
Calu

Desilusão





Desilusão
Desilusão, a que me toma este sentimentos?
A fumaça que acaba com o brilho da manhã,
a luz do sol que vejo avermelhada,
o ar que antes era puro,
a mata de esta desmatada,
o rosto que não é mais meu?
Desilusão, a que me toma?
O filho que é pai,
a mesa de jantar vazia,
o olhar desconfiado de seu irmão?
Desilusão, a que me toma?
Ao mar negro,
a flor murcha,
ao sorriso amarelado,
ao medo do medo?
Desilusão...
Luiz Carlos Freitas
Calu

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Respeito ao longo


Absoluto ato de respeito

intenso movimentos em dias

corridos e sem despeito

ao ver de longe um passo

largo de um amigo antigo

vai-se aquele abraço meigo

sobre um símbolo desconhecido

entre passos corridos

atravéz do rosto não esquecido

e movimentos lentos destruídos

por todo tempo, estou vendo!

Não teve significativa

lidar com aquela vida

tudo foi mordida

por um espaço autenticado

Longo tempo marcado

Voltamos a nos encontra

tínhamos que nos olhar

aquele respeito estava lá

sem despeito...

Além do perfeito.



Luiz Carlos Freitas

Calu

Ofegante gemido









Ofegante gemido








Ouço um gemido

vindo em direção ao meu ouvido

espanto-me!

Nesse momento atento, tento socorrer-lo

mas de onde gemido vem?

Vou para outro lado

não consigo um passo

e continuo ouvi-lo.


Gemido ofegante, não estava distante,

mas não se definia onde

foi então que eu parei

e para os lados olhei

e o gemido bem suavemente sumia!

Percebi nesse momento calmo

com minha aura calma

que o gemido ofegante

vinha de minha alma.











Luiz Carlos Freitas

Calu

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O forte vento



O forte vento
Forte para derrubar um avião
Fraco para se jogar ao chão
Quando passa deixa rastro
Muros tombam
Arvoredos quebram
Atingido eu sou
Sim pela causa,
Não pelo causador.
Luiz Carlos Freitas
Calu

Luz



Luz
Em meio á infenita escuridão em minha vida
Vejo distante um brilho
Acostumado com a escuridão
Assusto-me
Espanto-me
Entro em plantos
Mas vou ao encontro
E vejo você
Minha luz
Luiz Carlos Freitas
Calu

Ladeira



Ladeira
Íngreme rua minha
De paralelepípedos escondidos
Carroças levando rainhas
Nos tempos que principes tinham
Hoje por ela ando patinando
Asfaltada, tirando a beleza que tinha,
De vilarejo proximo ao porto
passo triste com desgosto
Olhando o feio do asfalto
Asfalto esse que tirou a beleza
Do passado ainda marcado
Lembrado pelos mais antigos
Que contam sorrindo
Como eram as pedrinhas
Por onde passou rainhas
Luiz Carlos Freitas
Calu

Alma tua



Alma tua
Encanto-me com seu olhar
E não consigo te ver
Vejo o teu corpo,
A tua pele,
O teu cabelo...
Fixado posso ver,
Lindos olhos tens!
Vejo-os piscar,
Lacrimejar,
Chorar...
E ainda sim
Não consigo ver,
Nada!
Tua alma, onde esta?
Quero encontrá-la
Atravéz do seu olhar
Para mostra-lhe
Alma minha
Transbordando de felicidades
Para lhe entregar.
Luiz Carlos Freitas
Calu

Defensor indefeso



Defensor indefenso


Mundo esplorado, maltratado,
Cobiçado...
De cima para baixo
Por suas praias de belezas raras
Pelo lindo mergulho do sol ao horizonte
Pelo rico liquido escuso,
Específico, especioso...
Que vem do mais profundo
Admirado por sua forma de vida
Defensor de suas espécies
Capaz de destruir tudo, todos ao seu redor
Em momentos de fúria
Mas indefenso
Não consegue ter sossego!
Mar de coloração escura
Levas-te uma vida dura.


Luiz Carlos Freitas
Calu
Obs: Indefenso=indefeso

Os minutos


Os minutos
Fiquei aqui vendo sua partida
É curta, mais tendo,
Tendo que ir, eu senti
Mas voltará até aqui
Onde o seu tudo estar
Onde algo deixou alguém
Ansioso a te esperar
Contando os minutos mudo
sem perceber querendo
ver-te, sentir-te...
Quando as minhas mãos tocarem
O seu rosto
Terei certeza, esta de volta,
Para mim,
Para nós,
Para você.
Luiz Carlos Freitas
Calu

Sem história


Sem história


Tornar simples nem sempre

Quer dizer ser sábio

Sabichoso torna-se difíceis

Ao mau emprego

Simplifiquei o meu tempo

Tornei-me curto

Sem histórias

Um sagitáfero

Quero o meu caminho retornar.



Luiz Carlos Freitas

Calu

Sombra



Sombra
Vive me acompanhando
Sempre por onde ando
Uma luz não pode ver
Lá se mostra, estou com você
Sempre ao meu redor
As vezes de um lado
Quando penso, me circulando!
Danado esse companheiro
Amigo quase do peito
Mas não é perfeito
Sinto falta no escuro
Do meu amigo mudo
Luiz Carlos Freitas
Calu

Margem do perfeito



Margem do perfeito


águas rolaram por entre pedras fincadas,
Estacionadas,
Por certeza rolaram um dia,
E eu a beira olhando, escutando!
Ensurdeço-me com o confundir das águas
Rolantes com um inesperado temporal,
Com raios e trovões!
Tudo se modifica enquanto as águas
Trocam palavras por entre elas, por entre as pedras...
Tudo fica mais lindo quando imagino,
Quem estar sorrindo?
Na incerteza, eu sorrir!
E aquela beleza a minha frente
Me brinda com uma brisa ao meu rosto
Arrepiando-me
Cristalina fica a água com os raios
Em tons dourados do sol
Secando as pontas das pedras
Fazendo sombra á margem, onde eu estou
Sinto como se cada pedra, cada gota,
Quisesse me contar um segredo,
Mas teria que voltar ao inicio
Teria que voltar ao princípio
De onde elas brontam!
Belezas eu escuto, não os segredos
Ainda insatisfeito na margem do perfeito
Sinto-me entendido e não compreendido
Assim como elas, águas e pedras.
Águas fortes decididas
Pedras permissivas e não insensíveis.


Luiz Carlos Freitas
Calu

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mortos os vivos tortos



Mortos os vivos tortos
Distante a ilusão que se passava
Velhos detritos de um sonho
De algo na terra que ilhava
A beira de um mero encontro
Segredos caminhando na estrada
Estrada que o sangue percorre
Ventos ainda sopravam, o nada!
De caminhos sem sorte
Era hora o agora
De saber o que devora
Vivos os meus dias mortos,
Com a força que me faz pensa
Os velhos antigos pensamentos,
Mortos, os vivos tortos.
Luiz Carlos Freitas
Calu

Asas sem deltas




Asas sem deltas



No meu silêncio
Crio asas sem delta
E vôo...
Vôo por entre as montanhas,
Olhando as matas,
Sobre os rios,
Observando cascatas,
Sobre o mar,
Apreciando o espumar
Das ondas,
Vôo até você,
Sem saber te encontro
Voando até a mim.


Luiz Carlos Freitas
Calu





Mente inerme



Mente inerme



Logo a escuridão toma conta

Conta á escuridão de minhas vistas

E nada vejo, vagueio!

Micro luzes danam a brilhar

Entender nada,

Em cores fica o escuro!

Pensamentos passam como

Se tivesse acontecendo um tofão!

Mundo enorme dentro de minha mente,

Ainda sou semente

Inocente...

Inerme...

Luiz Carlos Freitas

Calu

Obs: inerme= esta sem arma ou meios de defesa.

Fuga



Fuga

Procuro a minha sensatez
No auge de minha loucura
Hoje mais uma vez, tento...
Ser correto
Em meio um transe incerto,
Ao centro do universo,
Ao perto do gelado Ártico,
Logo um fanático
Entro farto em colapso.
Sensatez vai-se de vez em falso,
Loucura penetra, vai ao alto
Tornando-me umm inepto
Nesse mundo sempre aberto
Nessa vida de comenos
Sensatez outra eu não sei
Foi-te de uma vez...
Luiz Carlos Freitas
Calu
Obs: Inepto= sem nenhuma aptidão- qualidade inata-tolo, idiota
comenos= momentos, ocasião

Concentro-me

Concentro-me

Concentro-me
Concentro-me com a minha solidão
Concentro-me até com um não
Concentro-me em meio a uma multidão
Passos,
Sussurros,
Falas.
Concentro-me, concentro-me...
Concentro-me com a falta,
Com a falta de concentração.
Luiz Carlos Freitas
Calu

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Rotas

Rotas


Ainda não sei quem sou
Cresci
Alma amadureceu
Corpo envelheceu
Amor eu dei
Sensos tomei
Volto a me perguntar
Passagem, conseguirei voltar?
Em meus pensamentos só!
Mas tudo é uma rota
Com mais idas
E não mais voltas
Corpo impuro
Tempo importuno
Alma incerta...


Luiz Carlos Freitas
Calu

Através do vidro

Através do vidro

Longo caminho percorri
Até chegar a você
Por ele imaginei,
Assisti,
Idealizei...
Árvores cobertas pela noite
Aos meus olhos
Formando relevos,
Vivos
Em um instante
Vi o seu rosto
Através do vidro
Vindo da escuridão
Sorrindo para mim
Lindo sorriso!
Querendo me dizer algo
Adormecir por um instante
Para o tempo passar mais rápido
Não adiantou,
Lá estava você
Nos meus sonhos
Lembrando-me que esta ali,
A minha espera...
Desperto-me e continuo
A ser acompanhado pela noite
Misteriosa, silenciosa, encantadora...
Como o seu sorriso através do vidro.


Luiz Carlos Freitas
Calu







Atos de meus atos


Atos de meus atos


Atos de meus atos
Indescritíveis fatos
Daquele longo fracasso
Sofrido passo a passo
Em uma época do passado

Atos demorados
Hoje não mais falado
Na conciência, lembrado
Sempre como um fadado, fado
De um caminho traçado
Atos passageiros
Foi-te empreiteiro
Por um longo caminho
Grosseiro
Por varios pontos certeiro
Fez-me crescer por inteiro
Atos do futuros
Tornarás maduro
Não andarei no escuro
Terei sempre um escudo
Lutarei ao longo com estudo
Absurdo

Atos dos meus atos
Não serás em minha vida tão duro

Luiz Carlos Freitas
Calu

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sem força



Sem força


Estou fraco, quero força
Não para levantar um caminhão
Sou forte
Quero força
Para andar em meio a multidões
Desesperadas
Sem saber para onde ir ou vir
Quero força
Estou fraco
Para olhar os lados
Ver os menos


Luiz Carlos Freitas
Calu

Madrugada


Alguns dos meus trabalhos vem de observações do cotidiano de pessoas desconhecidas que de alguma forma acaba sendo ou fazendo parte de minha vida mesmo que sem querer, Esse trabalho é um dos casos!



Madrugada


Mesas a céu aberto, cheias!

Pessoas de todas as raças, credos...

Sensualidade a flor...

Sendo todas uma só.

Momentos, sorrisos, gritos,

O falar alto, soltos

Todos ali...

Em busca de que?

Diversão,

Distração?!

De madrugada?



Luiz Carlos Freitas

Calu

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Águas que vão



Imagine a água indo;


Imagine agora a sua vida seguindo;


Ambas bastante parecidas! Elas vão e um dia retornará!








Águas que vão






De onde vem


As águas que não param,


As vezes estacionam


Mas logo partem,


Para onde elas vão?


Queria poder seguir-las


Mas não posso saber


De onde, para onde,


É fugente


Não tenho esse direito


Posso lógico imaginar


Aonde ela vai parar


Para retornar.



Luiz Carlos Freitas

Calu




Obs: Fugente = pintado em atitude de correr- que foge.

Cinza de cigarro


Depois de uma noite de trabalho, lá vai eu sentar naquele cantinho que sempre fiz questão de parar para tomar uma cerveja em noites quentes e de lindo luar, então não poderia deixar de escrever em um lugar tão inspirador, daí surge esse poema que lembra muito letra de música e assim segue:


Cinza de cigarro


Passou da conta agora

Vivemos o dia, a hora

Tudo melhor o agora

Nada pior lá fora

Saudade em mim aflora

Ilusão dentro me devora

tristeza quando vem demora

Disilusão por que passou?

Solidão logo me deixou

Sei agora o que sou

Um mundo conheci

no tempo em que vivi

Na estrada que percorrir

Quero o adiante mais claro

Com muitos momentos raros

Esquecendo do tempo que passou

Como cinza de cigarro

E que seja marcado

Mais um instante, um momento do passado.



Luiz Carlos Freitas

Calu

17/01/2008

Preto/ branco colorido


Bom dia!

Como dito antes começarei a expor meus trabalhos pouco a pouco!


Hoje começo com o titulo: Preto/branco colorido


As cores me encantam

O branco simboliza a paz

Por onde tudo começa

O amarelo representa o sol,

O verde, as matas,

O azul, o mar,

O ocre, o bronze,

O laranja

O cinza...

Todas representadas em rosas

Rosa que se encanta com o vermelho

Ardente representação da paixão

Paixões de momentos escuros

Decepcionante o preto do luto

E belo por representar a noite

com participação do amarelado do luar

E com pingos azulados das estrelas

Belas são as cores

Que os meus olhos vêem

No fundo o arco-íris é um

Preto e Branco colorido.



Luiz Carlos Freitas

Calu



Esse texto foi criado em Janeiro de 2008 um pouco depois das festa de fim de ano, ai como vi tantas cores representei nesse texto um arco-íris em preto e branco de onde basicamente todas as cores nascem.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


Atos dos meus Atos


Introdução



Tudo começa com encontro e desencontro em minha vida, com vindas e partidas de pessoas que marcam a minha alma e o meu coração com felicidades ou feridas.

Uma história começa em Agosto de 2007 para mostrar-me o que realmente sei fazer de melhor, que é expor em papeis os meus sentimentos, as minhas amarguras, a minha vontade de dizer ao mundo como as coisas são de fato ao meu dizer, e assim recomeçar.

Pessoas muito importantes fazem parte de tudo que sei, de tudo que aprendi, de tudo que guardo, de minhas felicidades, das minhas tristezas, do meu sorriso e da minha alma enfim!

Hoje faço o que meu coração deseja não apenas para mostrar do que sou capaz e sim para poder dizer do que não fui capaz e assim segui com a minha história gravadas onde o vento não poderá apaga!


Meu primeiro livro tem um titulo um quanto curioso, porque ATOS nunca são descobertos por completo eu diria que nunca são desvendados, no entanto o meu primeiro trabalho tem um titulo bastante realista que faz parte do nosso cotidiano, CONTRASTE é sim visivel a cada instante por onde passamos e é assim que "nasce" ATOS DOS MEUS ATOS. Junho de 2009


Agradeço a Deus por ter me dado esse dom e a muitas pessoas que fizeram com que eu enxergar-se como eu sou capaz!


Não poderia deixar de lembrar de uma pessoa que esta sempre comigo, me fazendo cobraças, críticas pessoais, etc. chega até ser chata(risos), mas sem essa pessoa a minha vida não estaria onde/como estou. O meu muito abrigado á ACRS.
Daqui por diante vou expor meus trabalhos aos poucos e falar um pouco sobre cada um! Admito esta muito feliz em poder mostrar ao mundo o que realmente me faz feliz!

Carlos. Um poeta sem palavras!


10/02/2010


Bom dia!


Hoje pela primeira fez começo a fazer parte desse mundo onde podemos nos expressar, entra em contato com um mundo novo! Já de inicio me sinto feliz porque vou poder mostra a todos minha idéias, sonhos e minhas realizações!

Agora vou fazer uma apresentação de minha pessoa. Meu nome é Luiz Carlos Freitas, tenho 31 anos, sou capricorniano, solteiro, recidente no estado do Rio de Janeiro, carioca da gema, apaixonado por essa cidade, sou romantico, extrovertido, carinhoso, amigo, fiél, calmo, sincero e como um bom capricorniano também tenho muitos defeitos, como: teimoso, único, vaidoso..., não vou ficar falando meus defeitos todos assim né! Bom inicialmente é isso, mas tenho muito mais para apresenta a todos vcs em breve!